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Um chapéu que não me deram

Pelo título já dá para imaginar que irei falar sobre liderança, mas já de cara gostaria de colocar que irei fugir um pouco do conceito e da filosofia no entorno do assunto, e tentarei trazer um pouco da minha visão sobre o assunto, com relação as experiências que tive e continuo tendo.

Oi, primeiramente deixe-me apresentar…

Meu nome é PH (ou Paulo Cerqueira), me formei em Engenharia de Computação, tenho 13 anos de experiência com desenvolvimento de software, grande parte da minha trajetória no mundo Java, mas por momentos flertei com tecnologias adjacentes que me apareciam como desafios. Entusiasta de tecnologias em geral, baterista e jogo uns games nas horas vagas.

Bom vamos lá, na vida de um líder de equipe de TI, tudo acontece rápido demais, é um turbilhão de eventos e novidades, que as vezes não paramos para pensar no que passou, e nesse momento de reflexão, veio na minha mente a importância de compartilhar um acontecimento da minha carreira, que pode agregar para alguém nessa vida louca que é a TI, que foi quando me dei conta que eu havia me tornado um Líder.

“Me tornei um líder, e agora?…”

Sem chapeuzinho dado, ou qualquer tipo de evento indicando esse “divisor de águas”, isso simplesmente aconteceu, acredito que seja muito comum nessa área, e nesse momento vem um misto de emoções, que no meu caso se destacaram o leve medo causado pela ansiedade (maldita ansiedade), e a satisfação por entender que estava no caminho certo.

Por ser mais técnico, estou acostumado a enfrentar os desafios binários, com deadlines curtíssimos, escopos desafiadores e uma entrega a zelar (afinal, só dependia de mim, e quem não gosta de um desafio, não é mesmo? ).

Mas agora o jogo mudou, eu tenho que sair um pouco da caixinha que era a minha mente, e expandir para o universo ao meu redor, entrando em outros méritos que até então não eram de minha preocupação. E foi nesse momento que a mente começou a dar uma bugada, pois nós desenvolvedores, costumamos ser mono-thread, sentamos na frente do PC, colocamos no fone aquela musica inspiradora e focamos no código.

No inicio foi difícil tirar a trava mental, para além de exercer a função de desenvolvedor (afinal a sprint não para), estar disponível para o time, saber tirar o melhor de cada um, se comunicar com pessoas distintas (time, cliente, e outros) de formas distintas (quase que artesanal), se preocupar com a evolução do seu time (em vários aspectos, não somente técnico), buscar um bom relacionamento com os seus companheiros(as) de time e que eles se sintam parte daquilo, engajados e comprometidos com o todo, da forma mais natural possível.

É claro que tudo isso não aconteceu do dia pra noite, mas o tempo vai passando e você vai vendo capacidades que não acreditava que tinha e vendo valores em coisas que não via anteriormente.

Eu comento com os meus amigos de trabalho, que um dos pontos mais gratificantes para um líder, do meu ponto de vista, é a de ajudar na evolução de um profissional.

Ver a dedicação do mesmo, e o resultado daquilo depois de um tempo, o sentimento é sensacional.

Artigo desenvolvido por Paulo Cerqueira – Tech Lead no Grupo FCamara.

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