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Tempestade De Inovações Tecnológicas

Para você que acredita que só de Machine Learning vive a inovação, você está muito enganado. Dada a velocidade em que a tecnologia avançou nos últimos anos, é comum entre os líderes empresariais sentirem-se atordoados, ou até mesmo um pouco frustrados.

Dentre todos os C levels, como: CEOs, CTOs, CIOs, CMOs e muitos outros, todos estão preocupados com a velocidade dessas mudanças tecnológicas e principalmente em como isso afetará suas empresas, pois é sabido que no mundo digital a disrupção pode vir tanto de forma positiva como negativa. Mas também devemos reconhecer que a maioria destas pessoas se esforçam e muito para encontrar o tempo e a energia ideal para poder acompanhar as tecnologias que Impulsionam a transformação em todos os tipos de empresas, seja aqui ou em qualquer outra parte do mundo.

Se recorrermos a história ela nos mostra um monte de empresas que deixaram de lado a ‘próxima nova tecnologia’ (the next new thing) na esperança de que ela não seria uma tendência tecnológica muito grande ou que não afetaria suas empresas durante décadas.

Entretanto, a disrupção acontece inevitavelmente. É mais do que um fato dizer que a história da humanidade é uma história puramente disruptiva — uma série de inovações que deram o equilíbrio a favor dos inovadores. Ou seja, avanços tecnológicos são a megatrend original. O que é único no século 21, porém, é a ubiquidade da tecnologia, juntamente com sua acessibilidade, alcance, profundidade e impacto.

Em todo o mundo os líderes empresariais reconhecem essas mudanças e possuem um senso claro do grau de sua importância. Os avanços tecnológicos estão aparecendo cada dia mais de maneira rápida e simultânea, em áreas tão divergentes, como a área da saúde ou da fabricação Industrial, por conta de alguns fatores que envolvem a tecnologia, sendo eles:

– Acesso mais barato;

– Globalização;

– Maior conforto;

– Vantagem competitiva; e

– Efeito multiplicador da tecnologia.

Em um ritmo extremamente acelerado, nos deparamos com inúmeras tecnologias capazes de nos ajudar a resolver os mais diversos tipos de problemas. Porém, as novas trends sugerem as oito mais relevantes.

1ª — Inteligência Artificial (Artificial Intelligence — AI):

 

Vale relembrar que algoritmos de software são capazes de executar tarefas que normalmente requerem inteligência humana, como percepção visual, reconhecimento de fala, tomada de decisão e tradução de idiomas.

AI é um conceito de “guarda-chuva” composto de inúmeros subcampos, como a Aprendizagem de Máquina (Machine Learning), que se concentra no desenvolvimento de programas que podem ensinar a si a aprender, entender, argumentar, planejar e atuar (ou seja, tornar-se mais “inteligente”), quando expostos a novos dados nas quantidades certas.

2ª — Realidade Aumentada (Aumented Reality — AR):

Adição de informações ou visuais (figuras, desenhos etc.) ao mundo físico, por meio de uma sobreposição de gráficos e/ou áudio, para melhorar a experiência do usuário em uma tarefa ou produto. Este “aumento” do mundo real é alcançado por meio de dispositivos suplementares que processam e exibem essas informações. AR é diferente de Realidade Virtual (VR), pois a última é projetada e usada para recriar realidade dentro de uma experiência confinada.

3ª — Blockchain:

Registro eletrônico distribuído que usa algoritmos de software para registrar e confirmar transações com confiabilidade e anonimato. O registro de eventos é compartilhado entre muitas partes e as informações, uma vez inseridas, não podem ser alteradas, já que a cadeia de inserção reforça as transações de leitura.

4ª — Drones:

Dispositivos e veículos voadores ou aquáticos, por exemplo, veículos aéreos não tripulados (UAVs), que voam ou se deslocam sem um piloto humano a bordo.

Os drones podem operar de forma autônoma (através de computadores de bordo) em um plano de voo predefinido ou ser controlados remotamente.

5ª — Internet das Coisas (Internet of Things — IoT):

Rede de objetos — dispositivos, veículos etc. — incorporados com sensores, software, conectividade de rede e capacidade de computação que podem coletar e trocar dados pela Internet. A IoT permite que os dispositivos sejam conectados e monitorados ou controlados remotamente. O termo passou a representar qualquer dispositivo que esteja “conectado” e acessível através de uma conexão de rede.

6ª — Robôs:

7ª — Realidade Virtual (Virtual Reality — VR):

Simulação gerada por computador de uma imagem tridimensional ou um ambiente completo, dentro de um espaço definido e contido (diferente de AR), que os espectadores podem interagir de maneira realista. VR destina-se a ser uma experiência imersiva e normalmente requer equipamentos, mais comumente um capacete, óculos e/ou fone de ouvido.

8ª — Impressão 3D:

Técnicas de fabricação usadas para criar objetos tridimensionais com base em modelos digitais, colocando camadas ou “imprimindo” camadas sucessivas de materiais. A impressão 3D baseia-se em “tintas” inovadoras, incluindo plástico, metal, vidro e madeira e, mais recentemente, células humanas.

Acredita-se que as diversas tecnologias, principalmente as oito listadas acima, vão abalar os negócios em todos os cinco aspectos do seu modelo — alguns de maneira muito benéfica e outros de modo bem desafiador.

Então como preparar uma Estratégia?

Se a estratégia for sobre a definição de “qual negócio seguir”, então, essas tecnologias abrirão uma série de novas oportunidades e considerações correspondentes sendo elas:

  • Envolvimento dos seus Clientes

As oito tecnologias-chave já estão remodelando quase todas as dimensões das interações das empresas com seus clientes, desde vendas e marketing até faturamento e suporte pós-venda.

  • As Operações

Inteligência Artificial, robôs, drones e impressão em 3D podem melhorar a eficiência operacional e fornecer uma vantagem competitiva significativa.

  • Pessoas e Talentos

As oito tecnologias estão criando categorias de emprego, isso é fato. Porém, uma consequência preocupante pode ser um crescimento mais lento de emprego dada a necessidade de especialização, aprendizagem e capacitação necessárias.

Conformidade

Este é um aspecto frequentemente negligenciado do modelo de negócios. Acredita-se que as tecnologias listadas verão muitas empresas lutando para se adaptarem e tentando influenciar os cenários resultantes.

E agora?

O que os líderes e suas equipes podem fazer com breves vislumbres do impacto comercial dessas tecnologias influentes?

Para começar, é melhor não tratar as tecnologias como uma espécie de checklist para delegar aos especialistas de TI.

Em vez disso, os líderes devem levar muito a sério suas próprias obrigações de transformar essas tecnologias em vantagens estratégicas — e proteger suas organizações de suas concorrentes.

Se isso soa como uma corrida armamentista, é porque a tecnologia deve ser vista como uma arma competitiva, que merece discussão e tomada de decisões regulares.

Acompanhar, avaliar e desenvolver o plano de ação para tecnologias emergentes deve ser um componente integral da estratégia corporativa geral.

Para fazer isso, há três perguntas que você deve encontrar respostas efetivas:

1º — Temos uma estratégia e processo de inovação sustentáveis?

2º — Já quantificamos o impacto das novas tecnologias? Caso contrário, como podemos fazer isso — e em quanto tempo?

3º — Temos um mapa de tecnologias emergentes? Se sim, estamos mantendo-o atualizado?

As respostas a estas questões fundamentais fornecerão as chamadas meta-ações: movimentos que permitem que a equipe executiva como um todo se aproveite de forma adequada e efetiva das melhores novas tecnologias, para que dai então você e sua empresa possam imergir nessa tempestade de inovações tecnológicas tão preparados quanto os seus concorrentes.

 

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