Para trabalhar com desenvolvimento de softwares, um programador precisa ter habilidades técnicas, também conhecidas como hard skills, como conhecimento em linguagens de programação e scripts, know-how em sistemas operacionais e de rede, por exemplo.
Como esta é uma área que se baseia na tecnologia, ela muda constantemente – e o programador precisa sempre estar atualizado e para isso a internet está cheia de vídeos, cursos, tutoriais etc.
Mas, além das hard skills, o programador do futuro precisa também das soft skills. Afinal de contas, pessoas são contratadas pelas hard skills e desligadas pelas soft skills.
Mas, afinal, o que são as soft skills?
As soft skills são habilidades subjetivas relacionadas à inteligência emocional, que contribuem com as relações profissionais. Capacidades como comunicação eficaz, pensamento criativo, empatia e ética estão entre as soft skills mais requisitadas pelo mercado.
Diferente das hard skills – que entram no currículo e são aprendidas em cursos e faculdades – as soft skills são adquiridas por meio das experiências vivenciadas ao longo da vida e da carreira.
Entre as softs skills mais procuradas estão:
Habilidades interpessoais – Acabou-se o tempo em que o programador podia ficar na dele, com seu fone em frente ao computador, apenas programando. A relação do profissional com a equipe e com o cliente conta muito e precisa ser uma boa relação.
“Getting things done” ou Fazer as coisas acontecerem – As empresas buscam profissionais que sejam capazes de trabalhar independente e colaborativamente, de resolver conflitos, de cumprir prazos e de produzir resultados com qualidade.
Liderança – Da liderança (voluntária ou compulsória) exige-se responsabilidade – com o projeto e com o time – e capacidade de orientação e direcionamento da equipe
Além dessas três, existem 5 soft skills que todo programador deveria ter:
Resiliência
Durante o desenvolvimento de um software haverá muita refação, muita mudança de ideia e de briefing e, às vezes, até da equipe, então a resiliência é uma habilidade fundamental para lidar com esta dinâmica, de forma a aceitar as mudanças sem crises e reclamações e tocar o barco.
Flexibilidade
Esta habilidade complementa a primeira. O programador resiliente aceita a mudança e, sendo também flexível, ele se adapta. E flexibilidade não tem só a ver com trabalho, mas com as relações interpessoais – é preciso ser flexível, entender o outro (aceitando defeitos, limitações e erros).
Autodidatismo
Esta skill está relacionada à necessidade constante de atualização que a área de TI apresenta, diante das novidades que surgem quase que diariamente em relação a programas, ferramentas e softwares. E, como mencionado anteriormente, a internet pode ajudar com vídeos, artigos, cursos, fóruns etc.
Organização
A organização tem menos a ver com a disposição das coisas na sua mesa e mais com a sua gestão de tempo, prazos e prioridades e aos códigos, que precisam ser limpos e intuitivos, bem como o report ao líder e à equipe.
Colaboração/trabalho em equipe
Para trabalhar em equipe é preciso entender que as pessoas são diferentes e que, para se relacionar e trabalhar bem com elas é preciso saber ouvir (principalmente as ideias e opiniões contrárias às suas) e respeitar as diferenças. O seu trabalho deve ser feito e reportado considerando o time, de forma que todos entendam e possam atuar juntos no projeto.
[Veja nosso post: Times integrados trabalham melhor]
Alguns profissionais já nasceram com algumas destas habilidades, como a comunicação eficaz, por exemplo. Mas, ainda que não sejam inerentes, estas habilidades podem ser construídas. Uma gestão integrada, o aculturamento e o desenvolvimento de lideranças são formas de aprimorar e produzir soft skills. Para isso, o RH tem papel fundamental – desde a seleção até a potencialização das habilidades.
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