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Orgulho de ser e pertencer, livre para ser o que quiser…

O mês do orgulho

Junho é considerado o mês do “orgulho LGBTQIA+”, pois neste mesmo mês na década de 60 pessoas Trans, Drags, Gays e Lésbicas se uniram e enfrentaram a polícia em um dos maiores pontos de encontros da comunidade na época, o bar de Stonewall Inn.

Quando está realizou uma de suas frequentes batidas que culminavam em um tratamento violente as pessoas pertencentes a comunidade.

Este momento foi um marco para o movimento, onde um ano após o ocorrido, iniciou-se às marchas do orgulho, onde celebravam o orgulho de pertenceram à comunidade LGBTQIA+ e protestavam a favor de direitos iguais.

As marchas foram conquistando mais e mais cidades a cada ano, não apenas nos Estados Unidos – país onde o ato ocorreu, mas em todo o mundo.

Assim, com o passar do tempo a luta por igualdade e repeito à diversidade se fortifica cada vez mais e não apenas no que se diz respeito a ser LGBT, mas também a ser negro, mulher, PCD e outros “n” tipos de variantes de diversidade que existem.

Pensando sobre o assunto

Além de celebrar quem você é, o mês do orgulho serve para que possamos protestar e lutar por direitos que ainda não possuímos. além de nos fazer refletir sobre nossa jornada, como comunidade e como individuo.

Foi através desta reflexão que consegui absorver e compreender diversos pontos a respeito da minha luta e da minha contribuição pro movimento, dos sacrifícios e privilégios que existiram no meu caminho para que eu pudesse ser quem eu sou e para me tornar a pessoa quem eu desejo ser.

Meu desejo é: que todo mundo possa ser quem realmente é

Em uma conversa que tive junto à um amigo, onde o em plena madrugada ele me fez chorar (o que não é tão difícil, afinal sou canceriano) falando sobre como ele me via como um exemplo e como eu era corajoso, por sempre ser quem eu era independente das pessoas ao meu redor e do local que estivesse.

Isso me levou a penar em uma outra conversa, onde uma de minhas gestoras disse quase que o contrário, onde na ocasião eu estava pedindo meu desligamento.

Como possuíamos uma relação que ia além do trabalho, com lágrimas de despedidas, ela preocupada me deu o seguinte conselho “Diego, boa sorte no novo desafio e se comporte, tenha postura e tome cuidado com o que fala e com o que veste”.

O que claramente era devido ao meu jeito que é considerado afeminado, seja a maneira de falar, as minhas calças justas ou unhas compridas.

Por sorte, a FCamara, demonstrou que não era uma empresa como as outras. Me mostrou que eu poderia sim ser quem eu sou e que eu seria respeitado por isso, independente de falar alto, utilizar shorts curtos e ter unhas compridas e pintadas de preto.

E falo sorte, pois sei muito bem que essa não é a realidade, que em outros lugares existe muita discriminação e que diversas pessoas devem se camuflar e adotar comportamentos e atitudes que são consideradas as corretas, as “padrões”. Não é um achismo da minha parte, a Talent Innovation e o Grupo Santo Caos realizaram pesquisas que revelaram os seguintes números:

  • 61% dos profissionais LGBT brasileiros escondem a sua orientação no trabalho;
  • 49% falaram que não escondem como também não falam abertamente no trabalho sobre a sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. Ou ainda, alteram o comportamento para conviverem com seus colegas;
  • 41% afirmam terem sofrido discriminação por sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho;
  • 33% das empresas brasileiras não contratariam pessoas LGBTI+ para cargos de chefia.

Isso ocorre, pois ainda vivemos em mundo que possui valores conservadores e machistas, principalmente em algumas áreas como a de tecnologia e por isso, pessoas LGBTQIA+ sabe o que as esperam, como violências disfarçadas de brincadeiras e menos oportunidades de crescimento.

“Pessoas LGBTQIA+ sempre existiram e vão continuar existindo (resistindo) inclusive dentro das empresas”. 

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